Fera da Penha, Neyde Maia Lopes: Presa pelo sequestro e assassinato de uma criança de quatro anos. | ASSASSINAS EM SÉRIE


Alerta de Gatilho: Conteúdo Sensível
Esta matéria aborda temas extremamente perturbadores que causam desconforto emocional, incluindo sequestro, assassinato, carbonização e violência contra a criança.. Não indicada para leitores sensíveis e menores de 18 anos.


No dia 30 de junho de 1960, Tânia Maria, filha de Antônio, foi morta a tiros e carbonizada em Penha/Rio de Janeiro. A acusada de cometer o crime, Neyde, colocou seu plano em prática buscando por vingança.


| Escrito por Letícia Dos Santos Leite 




 Antônio e Nilza eram casados, e tinham duas filhas, morando em Piedade/RJ. Antônio permanecia em um relacionamento extraconjugal com Neyde, após seis meses de relacionamento e promessas, Antônio desiste de deixar sua família para ficar com Neyde, deixando-a furiosa com uma ideia brutal. Durante meses a amante se aproximou da esposa e suas filhas, conseguindo assim a confiança de ambas.


No dia do ocorrido Neyde se passou por Odete, uma vizinha da família, buscando Tânia na escola com a desculpa de que a mãe estaria doente, antes mesmo da própria chegar no local para levar o lanche a sua filha, descobrindo assim que a menina foi levada por outra mulher. 
As duas ficaram andando pelo bairro da Penha durante horas, despertando desespero nos pais que decidiram acionar a polícia. 

Por volta de 20h Neyde levou Tânia a um matadouro de bois, e com um revólver calibre 32 efetuou um tiro na nuca da menina, para tentar esconder o corpo ela ateou fogo e fugiu do local. Mais tarde testemunhas contaram à polícia, que achou o corpo de Tânia ainda em chamas.

Durante as investigações Neyde era a principal suspeita, já no interrogatório a própria negou qualquer envolvimento, sendo liberada em seguida. A população muito indignada juntamente com a imprensa a confrontou e colocou o apelido de “fera da penha”. Após muita insistência ela confessou o crime.
 
Ao ser entrevistada pelo jornalista Saulo Gomes, foi questionada sobre a motivação do crime, Neyde respondeu: “Por que você está me perguntando isso? Quer saber? Eu só não matei a família toda porque não tive tempo”.

Em outubro de 1963, a Fera da Penha foi condenada a 33 anos de prisão. Após 15 anos de sentença, em 1978, Neyde foi liberta por bom comportamento, e passou a viver com os pais, até a morte deles.

Neyde Maia Lopes faleceu em dois de maio de 2023, em decorrência de um acidente vascular cerebral, aos 84 anos.

Comentários

  1. Matéria muito bem escrita. Já conhecia a história, mas não sabia dos detalhes!

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  2. Fico incrédulo como uma pessoa tem coragem de fazer isso, lamentável!

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  3. Parabéns pela matéria.

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