Estudante é morta a tiros dentro de escola em São Paulo | ATUALIDADE OBSCURA

Alerta de Gatilho: Conteúdo Sensível
Esta matéria aborda temas que causam desconforto emocional, incluindo homicídio. Não indicada para leitores sensíveis e menores de 18 anos.

Nesta segunda-feira (23), uma estudante foi morta a tiros dentro da Escola Estadual de Sapopemba por um jovem de 16 anos, em São Paulo. Segundo o advogado do autor do crime, o garoto não tinha a intenção de matar a menina, mas que seus verdadeiros alvos eram dois meninos, que praticavam bullying com ele por ser homossexual.

| Escrito por Beatriz Vieira de Paula

O aluno de 16 anos, entrou armado no colégio no horário de entrada, e efetuou os disparos, segundo a Secretaria de Segurança Pública. Logo após, ele foi apreendido junto com a arma e levado para a Fundação Casa. A arma utilizada no ataque pertencia ao seu pai. O adolescente pegou escondido o revólver calibre 38 e quatro munições no final de semana, para na segunda-feira, pela manhã, cometer o atentado. A vítima, Giovanna Bezerra, uma jovem de 17 anos, havia sido baleada na nuca e não resistiu aos ferimentos. Outras duas foram hospitalizadas com ferimentos no tórax e na clavícula, afirmou o Governo Estadual em nota divulgada. Uma das vítimas já obteve alta e está esperando por exames para a possibilidade de cirurgia. A gestão estadual ainda lamentou o ocorrido e se dispôs a prestar atendimentos às famílias das vítimas. "O governo de SP lamenta profundamente e se solidariza com as famílias das vítimas do ataque ocorrido na manhã desta segunda-feira (23) na Escola Estadual Sapopemba. Nesse momento, a prioridade é o atendimento às vítimas e apoio psicológico aos alunos, profissionais da educação e familiares." Segundo o advogado Antônio Edio, o jovem teria dito que os alvos seriam “dois meninos que faziam bullying contra ele” pelo fato de ser homossexual. Ele também afirmou que na versão do autor, a aluna, Giovanna, teria sido morta “acidentalmente” “Ele me confessou que a menina foi acertada acidentalmente, que o tiro não era para a menina que faleceu. Ele não tinha nada contra essa menina. Ao contrário, ela nunca fez nada contra ele”, afirmou o advogado. Porém, as imagens que a câmera de segurança da escola flagrou, mostrou o momento em que o autor do atentado teria atirado em Giovanna, o que desmente sua versão. Nas imagens o adolecente chega por trás da vítima que caminha pelo corredor e a menos de um metro de distância, ele atira a queima roupa na nuca da jovem. Quando questionado novamente sobre o tiro na jovem, seu advogado afirmou: “A jovem, segundo ele falou, foi uma fatalidade. Não era para ela esse disparo de arma de fogo, mas, sim, para esses dois jovens”. O atirador teria dito à Polícia que agiu sozinho e que seriam alvos aleatórios. Ao ser confrontado sobre o fato de que umas das vítimas do ataque teria conflitos com ele meses antes, o autor riu. Segundo a CNN, o autor estaria compartilhando por áudio, via Discord, o ocorrido enquanto realizava o ataque. A Polícia civil está à procura de outros suspeitos que teriam incentivado o ataque. As informações foram confirmadas para a CNN por fontes ligadas ao caso. Segundo apuração do veículo de comunicação, o autor seria membro de uma comunidade de desafios que contabilizava pontos por feitos relacionados a automutilação e incentivo à prática de crimes. Antes do ataque ele já teria adquirido pontos por cortar seu corpo desenhando uma suástica.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Fera da Penha, Neyde Maia Lopes: Presa pelo sequestro e assassinato de uma criança de quatro anos. | ASSASSINAS EM SÉRIE

Larry Hall: The Black bird | ARQUIVOS DO PASSADO