O Palhaço Assassino, Jonh Wayne Gacy | ARQUIVOS DO PASSADO
Alerta de Gatilho: Conteúdo SensívelEsta matéria aborda temas extremamente perturbadores que causam desconforto emocional, incluindo homicídio, abuso sexual, tortura e sequestro. Não indicada para leitores sensíveis e menores de 16 anos.
John Wayne Gacy, ficou conhecido como o "Palhaço Assassino", após assassinar 33 jovens no estado de Illinois nos Estados Unidos durante os anos 70.
| Escrito por Beatriz Vieira de Paula
A infância de John Wayne Gacy, o famoso “Palhaço Assassino”, foi marcada por abusos que sofria do pai que era alcoólatra. Durante sua vida adulta se casou duas vezes, teve dois filhos e acabou cedendo ao consumo excessivo de drogas e álcool além de trair constantemente suas duas esposas. Seus primeiros sinais de uma predisposição para a violência vieram à tona quando trabalhou em um necrotério e cometeu atos de necrofilia.
O nome “Palhaço Assassino”, vem de uma das tentativas de Gacy de se reconstruir dentro da sociedade após ter diversas passagens pela polícia por assédios e estupros.
Ele entrou para um grupo de pessoas que se fantasiavam de palhaços, onde iam a encontros beneficentes e hospitais para animar crianças doentes. Dentre as demais tentativas, ele também participou de atividades religiosas e políticas, construiu um negócio de obras e chegou até mesmo a ganhar um título de homem do ano em sua cidade.
Suas vítimas eram homens jovens, que em sua maioria, eram atraídas com a possibilidade de conseguir um emprego na empresa de Gacy, eles foram abusados, torturados e assassinados. A partir de diários e registros pessoais mantidos pelo próprio serial killer, era possível entender mais sobre sua mente perturbada e como ele tratava suas vítimas. Ele descrevia a satisfação de exercer poder sobre suas vítimas, assim como o controle que sentia ao mantê-las sob seu domínio.
Em 1978, ele confessou os crimes depois de muita pressão da polícia. A acusação alegava que Gacy tinha condições mentais para entender tudo que estava fazendo e a defesa sustentava que o homem era doente mental, e que não deveria ser submetido à pena de reclusão. Uma testemunha de grande importância para a sentença final foi um sobrevivente que durante suas declarações chorava e vomitava compulsivamente.
No final, o júri decidiu que John Wayne Gacy era imputável e culpado pela morte de 33 jovens, sentenciado a pena de morte mediante a injeção letal. Gacy ficou preso por 14 anos enquanto aguardava o resultado dos recursos apresentados pelos seus advogados e durante esse tempo, tentou suicídio e pintava quadros com temas de palhaços e auto retratos.
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