Elize Matsunaga: A mulher que matou e esquartejou o marido | ASSASSINAS EM SÉRIE


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Esta matéria aborda temas extremamente perturbadores que causam desconforto emocional, incluindo homicídio, tortura e esquartejamento. Não indicada para leitores sensíveis e menores de 18 anos.

Em 2012, o herdeiro da indústria alimentícia Yoki, Marcos Matsunaga, foi morto e teve seu corpo ocultado em São Paulo, devido a desentendimentos conjugais.

| Escrito por Leticia Vitória de Melo Torres


O caso Yoki, como é popularmente conhecido, chocou o país por ser um crime cometido com frieza e crueldade por Elize Matsunaga. Segundo ela, a ação foi motivada após contratar um detetive para obter informações sobre o marido e, dessa forma, teria descoberto um caso extraconjugal.


Na noite do dia 19 de maio de 2012, no apartamento triplex em que moravam, o casal discutiu por Marcos ser acusado de traí-la com uma garota de programa. Em seguida, ela relatou, no depoimento, que o marido começou a gritar “enraivado”, proferir ameaças e a agrediu fisicamente com um tapa no rosto. Por isso, Elize buscou uma arma atrás do balcão, onde havia uma pistola, calibre .380 que recebeu de presente do marido. Ambos tinham licença para porte de armas.


A mulher afirmou aos policiais que enquanto estava com a arma na mão, foi desafiada e subestimada a atirar, além de ouvir que seria internada e ficaria longe de sua filha com Marcos. Nesse momento, Elize disparou à queima-roupa contra o marido, cujo foi baleado na cabeça. Algumas horas após o ocorrido, ela desmembrou o corpo com uma faca de cozinha e começou cortando os membros inferiores, depois membros superiores, abdômen e, por fim, a cabeça.


As partes do corpo foram guardadas em sacos plásticos e divididas em três malas. Em seguida, limpou o apartamento e desceu até o estacionamento, colocando as malas no carro. Os restos mortais foram despejados pela cidade de Cotia (SP), onde foram encontrados pela polícia. Elize Matsunaga confessou o crime após alguns dias e foi condenada a quase 20 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado, no dia 5 de dezembro de 2016.


A mulher possuía experiência na área de enfermagem, o que facilitou o processo de desmembramento do corpo. Na análise do IML, foi cogitado que Marcos ainda continuava vivo após ter sido atingido pelo tiro, morrendo de asfixia respiratória por sangue aspirado na decapitação. Ana Beatriz Barbosa, psiquiatra e escritora, disse em podcasts que o fato de Elize Matsunaga ter deixado para cortar o pescoço do marido por último, revela traços de psicopatia.


O relacionamento do casal se iniciou em 2004, por um site de prostituição. Na época, Marcos estava casado com outra mulher, mas manteve uma relação com Elize durante anos. Posteriormente, optou por se separar e, em 2009, se casaram.


Especula-se que o crime possa ter sido motivado pela herança de Marcos, da qual tinha um alto poder aquisitivo na empresa Yoki Alimentos. A relação pode ter sido comprometida pela influência do dinheiro para Elize, inclusive, sendo questionada nas investigações se havia algum interesse no seguro de vida do marido.


Atualmente, Elize Matsunaga está cumprindo pena em liberdade condicional e, desde 2022, trabalha como motorista de aplicativo em São Paulo. Ela disse acreditar que o marido a “perdoou” pelo que fez e deseja rever a filha. Além de ter continuado os estudos no presídio e escrito um livro.


Recomendações para saber mais detalhes sobre o caso: https://www.youtube.com/live/_Y42gP4qqeU?feature=share

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