Araceli, um crime sem solução | ARQUIVOS DO PASSADO
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Uma história cercada de mistérios e reviravoltas, Araceli a criança que foi sequestrada, drogada, estuprada e teve seu corpo desfigurado, no estado do Espírito Santo.
|Escrito por Talita Jesus dos Reis
Mesmo 50 anos depois do crime ninguém foi punido e até hoje às perguntas que envolvem este caso permanecem sem repostas. Ainda nos deparamos com várias versões. A morte de Araceli foi um estímulo para a criação do Dia Nacional de Combate ao Abuso Sexual infantil.
Em 18 de maio de 1973, uma sexta-feira, Araceli Cabrera Crespo saiu da escola como de costume, porém nunca chegou em casa. Ao anoitecer, o pai, Gabriel Sanchez Crespo saiu em busca de sua filha.
Apenas seis dias depois um corpo foi encontrado carbonizado e em avançado estado de decomposição próximo a uma mata, em Vitória. Após exames foi constatado que era realmente o corpo de Araceli.
As investigações levantaram três suspeitos: Dante de Barros Micheline (Dantinho), Dante de Brito Micheline (pai de Dantinho) e Paulo Constanteen Helal. Todos eles faziam parte de famílias tradicionais e influentes do Espírito Santo. Os boatos que cresciam rapidamente dificultaram o trabalho da polícia, com tantas informações era difícil diferenciar o real, da fantasia e suspeitas popular.
Após uma sequência de julgamentos os suspeitos foram absolvidos por falta de provas. Isso causou grande indignação da população que realizou protestos e comoções, pedindo um posicionamento da justiça, porém nada foi realizado e o caso foi arquivado.
O caso Araceli deixou marcas não apenas na família, mas em todos que conheceram a menina e acompanharam o caso, o crime até hoje choca pela sua crueldade e incompreensão sobre os fatos.
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