Caso Felipe e Liana: Passeio mortal | ARQUIVOS DO PASSADO

 Alerta de Gatilho: Conteúdo Sensível 

Esta matéria aborda temas que causam desconforto emocional, incluindo estrupo. Não indicada para leitores sensíveis e menores de 18 anos.
 

Felipe Caffé de 19  anos e Liana Friedenbach de 16  anos, foram sequestrados e mortos em novembro 2003 enquanto acampavam em uma floresta isolada em Embu-Guaçu. Os namorados foram abordados por Roberto Aparecido (Champinha) e Paulo César (Pernambuco), os dois estavam indo pescar quando avistaram o casal, e como não foi encontrado dinheiro com Felipe e Liana decidiram leva-los para um sítio que serviu como cativeiro.





No sítio se encontravam mais três homens, Antônio Caetano, Antônio Matias e Agnaldo Pires. Todos eram maior de idade, menos Champinha que tinha apenas 16 anos, ele liderava o grupo.

Em cativeiro Liana foi abusada sexualmente pelos cinco criminosos, no quarto ao lado Felipe era cruelmente torturado por Champinha e Pernambuco. 

Liana propôs dinheiro em troca de liberdade, já que vinha de uma família rica, mas nunca foi feita nenhuma negociação.  

Filha do advogado Ari Friedenbach, Liana havia falado que estava indo a Ilhabela com um grupo de jovens da comunidade israelita. Quando o pai descobriu a verdade acionou a  Companhia de Operações Especiais (COP), que conseguiram rastrear os celulares dos jovens que haviam sido abandonados no acampamento inicial de Felipe e Liana.

No segundo dia de cativeiro Champinha e Pernambuco decidiram se mudar para para a casa de Antônio Matias. No caminho Pernambuco separou Felipe e conduziu ele até um matagal onde o matou com um tiro na cabeça, na volta disse a Liana que o namorado havia sido libertado e fugido.

Com a repercussão do caso aumentando, Champinha entrou em desespero e decidiu matar Liana com 15 facadas.

Os corpos foram encontrados no dia 10 de novembro, e os criminosos foram presos. Pernambuco, Antônio Caetano, Antônio Matias e Agnaldo Pires foram a julgamento e condenados de 110 a 124 anos de prisão. Champinha nunca foi a julgamento, como era menor de idade passou três anos na Fundação Casa e de lá seguiu para um centro de ajuda psiquiatra com diagnóstico de transtorno de personalidade.

O caso causou grande revolta na população e levantou discussões acerca da redução da maioridade penal ser intensificada.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Fera da Penha, Neyde Maia Lopes: Presa pelo sequestro e assassinato de uma criança de quatro anos. | ASSASSINAS EM SÉRIE

Estudante é morta a tiros dentro de escola em São Paulo | ATUALIDADE OBSCURA

Larry Hall: The Black bird | ARQUIVOS DO PASSADO