Heloisa Borba Gonçalves, a Viúva Negra | ASSASSINAS EM SÉRIE

 Alerta gatilho: essa matéria possui assunto que pode causar desconforto emocional, incluindo assassinato. Não indicado para menores de 18 anos. 

Em agosto de 2011, Heloisa foi condenada pela morte de Jorge Ribeiro, um de seus ex-maridos. Ele foi morto a marretadas, em fevereiro de 1992, em seu escritório localizado em Copacabana. O motivo é desconhecido.

 |Escrito por Letícia dos Santos Leite 

Heloisa já havia tentado matar seu ex-marido, Carlos Pinto da Silva, em 1977. Ele teria levado cinco tiros na frente de um hotel onde estavam hospedados em Salvador. Quando se mudou para o Rio de Janeiro em maio de 1983, se casou com Irineu Duque Soares, que foi assassinado cinco meses depois do casamento em um suposto assalto.

Após oito anos, outro ex-marido de Heloisa veio a falecer, Sírio Nicolau Saad, de quem ela herdou imóveis em bairros nobres, ele foi encontrado morto em seu apartamento no Leblon, em dezembro de 1991. Segundo familiares de Saad, Heloísa apresentou duas versões para a morte do marido: contou que Saad morrera atropelado por um ônibus e depois disse que ele morreu engasgado ao tomar um suco de laranja.

Quando o crime ocorreu, Heloisa já estava em um relacionamento com Jorge, nesse período ela registrou um menino como sendo seu filho e dos dois homens. Primeiro ela registrou em 31 de julho de 1990, como sendo filho de Nicolau Saad. Depois, em 13 de agosto de 1990, sendo filho de Jorge Ribeiro.

Em 1992, o seu atual marido Jorge Ribeiro foi morto a marretadas em seu escritório.

E em 1993, seu companheiro Wagih Elias Murad, foi morto a tiros na Barra da Tijuca.

Após as investigações foi concluído que Heloisa matou Jorge Ribeiro e foi a mandante de matar os seus ex-maridos. Além disso, segundo o Supremo Tribunal Federal (STF) ela é acusada de tentar matar o filho de Wagih, Elie Murad, e de mandar matar o detetive por ele ter sido contratado para investigar a morte do pai.

Heloisa Borba Gonçalves, foi condenada em 2011 a 18 anos de prisão por assassinatos, poligamia, roubo e estelionato.

Ela ainda está foragida e é procurada pela Interpol e pelo Departamento Federal de Investigação, o FBI, nos Estados Unidos. Foi por investigações do FBI em 2013 que rastrearam Heloísa na Flórida, nos Estados Unidos, com outro nome: Heloísa Saad Lopez.

Pelo fato de seus maridos sempre morrerem ela foi denominada como Viúva Negra.